EDILSON CID VARELA

 

O jornalista Edilson Cid Varela, um dos pioneiros da capital e diretor do Correio Braziliense por mais de 30 anos, recebeu ontem, data em que completaria 96 anos, o título de Cidadão Honorário de Brasília post mortem, em solenidade realizada na Câmara Legislativa. Participaram da cerimônia as duas filhas de Cid Varela, Elisabete e Eliane, além de netos, sobrinhos e a bisneta do jornalista, que foi representado pela viúva do pioneiro, a portuguesa Nita Varela. Emocionada, a companheira do jornalista destacou que ;até o fim de sua vida, ele lutou pela construção, fixação e consolidação de Brasília;. Natural de Macaíbas (RN), Edilson Cid Varela foi superintendente dos Diários Associados no Distrito Federal e comandou a TV Brasília e as rádios Planalto e 105 FM.O jornalista morreu em 1990. Segundo o biógrafo de Cid Varela, Adirson Vasconcelos, o potiguar coordenou a implantação dos Diários Associados nos estados do Rio Grande Norte, Mato Grosso e em Brasília, além de ter atuado em Goiás e Maranhão. Vasconcelos lembra que o prazo para a instalação do Correio Braziliense e da TV Brasília foi bastante limitado ; as sedes dos dois veículos foram erguidas em pouco mais de quatro meses. Assim, no dia em que Brasília foi inaugurada pelo presidente Juscelino Kubitschek, a primeira edição do jornal circulava nas ruas. Varela foi fundador e presidente da Associação da Mocidade Potiguar e dirigiu a Imprensa Oficial do Rio Grande do Norte. Presidida pelo deputado distrital Dr. Charles (PTB), autor do projeto de Decreto Legislativo que homenageou o pioneiro, a solenidade foi acompanhada pelo diretor-presidente do Correio Braziliense, Álvaro Teixeira da Costa, pelo historiador e biógrafo de Edilson Cid Varela, Adirson Vasconcelos, pelos deputados Bispo Renato (PR) e Eurides Brito (PMDB), líder do governo na casa. Também estiveram presentes jornalistas que acompanharam a trajetória de Varela em Brasília. ;Ele trabalhava para que a casa tivesse bom humor;, disse Ronaldo Junqueira, que trabalhou durante 15 anos com Edilson Cid Varela.

FONTE – CORREIO BRASILIENSE